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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

20 trocas que valem a pena!!




1 Pão francês por integral Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.





2 Leite integral por desnatado Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.





3 Óleo de soja e outros por azeite O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.





4 Pizza de mussarela pelas de vegetais A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.





5 Salgadinhos por castanhas Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.





6 Cereais açucarados por aveia A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”





7 Bauru por peito de peru e queijo branco Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.





8 Camarão por peixe Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.





9 Picanha por lombo O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.





10 Manteiga por margarina Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.





11 Quindim por compota de frutas Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar!





12 Suco de laranja pelo de uva Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.





13 Chá de ervas por chá-mate Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.





14 Cebola branca por cebola roxa Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.





15 Molho branco pelo de tomate O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.





16 Chocolate ao leite pelo amargo O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.





17 Sal por ervas e alho Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.





18 Frango com pele pelo frango sem pele Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…





19 Queijo pelo tofu A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.





20 Pipoca de micro-ondas pela de panela Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.



Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0312/nutricao/vinte-trocas-inteligentes/passo20.shtml

sábado, 20 de agosto de 2011

Expectativa de vida aumenta com 15 minutos diários de exercícios.

Quinze minutos diários de atividade física reduzem o risco de morte em 14% e aumentam a expectativa de vida em três anos, segundo um estudo realizado em Taiwan.


A pesquisa, publicada nesta segunda-feira (15/08/2011) na internet pela revista "The Lancet", contou com mais de 400 mil participantes que foram acompanhados durante uma média de oito anos, entre 1996 e 2008.
Uma a cada seis mortes poderia ser evitada com um mínimo de atividade física, diz estudo realizado em Taiwan com 400 mil pessoas. Sua finalidade era averiguar se a duração dos exercícios menor que os 150 minutos semanais recomendados ainda poderia ser benéfica para a saúde.
Se os indivíduos sedentários praticassem um pouco de atividade física diariamente "diminuiria uma de cada seis mortes", foi a conclusão de seus autores, liderados pelos médicos Chi-Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, e Jackson Pui Man Wai, da Universidade Nacional do Esporte de Taiwan.
Os pesquisadores dividiram os participantes em cinco categorias segundo ao nível de exercícios praticados: inativos ou de atividade baixa, média, alta ou muito alta. Comparados com os inativos, os pertencentes ao grupo de baixa atividade, que se exercitavam uma média de 92 minutos por semana - 15 minutos diários - apresentaram um risco de mortalidade por qualquer causa 14% menor, um risco de mortalidade por câncer 10% menor e em média uma expectativa de vida de três anos mais, segundo o estudo.
E a cada 15 minutos diários adicionais de exercício o risco de morte foi reduzido em 4% e o de morrer de um câncer em 1%, independentemente da idade, do sexo ou de quem tivesse problemas cardiovasculares.
"Saber que apenas 15 minutos diários de exercício pode reduzir substancialmente o risco de um indivíduo de morrer pode motivar mais pessoas a praticar uma pequena quantidade de atividade física em suas vidas", assinalaram em um comentário adjunto os médicos canadenses Anil Nigam e Martin Juneau, do Instituto do Coração de Montreal e da Universidade de Montreal.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Acidente Vascular Encefácilo (AVE, conhecido como AVC)

Definição

Às vezes chamado de "ataque cerebral", um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma interrupção do fornecimento de sangue para qualquer parte do cérebro.

Nomes alternativos

Acidente Vascular Cerebral (AVC), Doença cerebrovascular; infarto cerebral; hemorragia cerebral; derrame isquêmico; acidente cerebrovascular; derrame hemorrágico

Causas, incidência e fatores de risco

O AVC acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido porque um vaso sanguíneo no cérebro está bloqueado ou se rompe.

Se a circulação do sangue for interrompida por mais do que alguns segundos, o cérebro não consegue obter sangue e oxigênio. As células cerebrais podem morrer, causando danos permanentes.

Foto: ADAM

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico e o hemorrágico.

AVC ISQUÊMICO

Ocorre quando um vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro é bloqueado por um coágulo de sangue.

Isso pode ocorrer de duas maneiras:

  • Um coágulo pode se formar em uma artéria que já está muito estreita. Isso se chama trombo. Se ele bloquear completamente a artéria, é chamado de AVC trombótico
  • Um coágulo pode se desprender de outro lugar nos vasos sanguíneos do cérebro ou alguma outra parte do corpo e se deslocar até o cérebro para bloquear uma artéria menor. Isso se chama embolia. Ele causa um AVC embólico

AVCs isquêmicos podem resultar de artérias obstruídas, uma condição chamada arteriosclerose. Isso pode afetar as artérias dentro do cérebro ou as artérias no pescoço que levam sangue ao cérebro.

Gordura, colesterol ou outras substâncias se acumulam nas paredes das artérias, formando uma substância pegajosa chamada placa. Ao longo do tempo, a placa aumenta gradualmente. Ela frequentemente dificulta que o sangue flua adequadamente, o que pode levar o sangue a coagular.

AVCs isquêmicos também podem ser causados por coágulos de sangue que se formam no coração ou em outras partes do corpo. Esses coágulos se deslocam com o sangue e podem ficar presos nas pequenas artérias do cérebro. Isso se chama embolia cerebral.

Foto: ADAM

Um derrame que afeta o tronco cerebral é uma ameaça potencial à vida. Essa área do cérebro controla funções como respiração e instrução para o coração bater

Determinadas drogas e condições médicas podem fazer com que o sangue tenha mais tendência a coagular e aumentar o risco de um AVC isquêmico. Uma causa comum de AVC isquêmico em pessoas com menos de 40 anos é a dissecção da carótida ou um rasgo na parte interna da artéria carótida. O rasgo deixa o sangue fluir entre as camadas da artéria carótida. Isso causa um estreitamento da artéria carótida, que não ocorre devido à formação da placa.

Alguns AVCs isquêmicos começam sem qualquer hemorragia, então ocorre uma hemorragia na área afetada.

AVC HEMORRÁGICO

O AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo em parte do cérebro fica fraco e se rompe, fazendo com que o sangue vaze para o cérebro. Algumas pessoas têm imperfeições nos vasos sanguíneos do cérebro que resultam em mais chances de que isso ocorra. O fluxo de sangue que ocorre depois do vaso sanguíneo se romper, danifica as células do cérebro.

RISCOS DE AVE

A pressão arterial alta é o principal fator de risco para AVCs. Também aumentam o risco de AVC:

Determinados medicamentos aumentam a probabilidade de ocorrência de coágulos de sangue, e, portanto, as chances de um AVC. Pílulas anticoncepcionais podem aumentar as chances de ocorrência de coágulos de sangue, especialmente em mulheres que fumam e têm mais de 35 anos.

Homens têm mais AVC do que mulheres. No entanto, as mulheres têm um risco maior de AVC durante a gestação e nas semanas imediatamente após a gestação.

O risco de hemorragia no cérebro pode ser intensificado, o qual aumenta a probabilidade de ocorrência de um AVC devido a:

  • Uso de álcool
  • Distúrbios hemorrágicos
  • Uso de cocaína
  • Lesões na cabeça

Sintomas

Os sintomas de AVC dependem da parte do cérebro que é lesada. Em alguns casos, uma pessoa pode nem mesmo estar ciente de que teve um derrame.

Os sintomas geralmente se desenvolvem repentinamente e sem aviso, ou eles podem ocorrer ocasionalmente por um ou dois dias. Os sintomas geralmente são mais graves quando o AVC ocorre pela primeira vez, mas eles podem ficar piores aos poucos.

Pode ocorrer uma dor de cabeça, especialmente se o AVC for causado por hemorragia no cérebro. A dor de cabeça:

  • Começa repentinamente e pode ser forte
  • Ocorre quando você está deitado
  • Acorda você do sono
  • Piora quando você muda de posição ou se curva, estica ou tosse

Outros sintomas dependem da gravidade do AVC e de qual parte do cérebro é afetada. Os sintomas podem incluir:

  • Mudança na agilidade (inclusive sonolência, inconsciência e coma)
  • Mudanças na audição
  • Mudanças no paladar
  • Lentidão
  • Confusão ou perda de memória
  • Dificuldade para deglutir
  • Dificuldade para escrever ou ler
  • Tontura ou sensação anormal de movimento (vertigem)
  • Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos
  • Perda de equilíbrio
  • Perda de coordenação
  • Fraqueza nos músculos da face, do braço ou da perna (geralmente apenas em um lado)
  • Dormência ou formigamento em um lado do corpo
  • Alterações de personalidade, humor ou emocionais
  • Problemas com visão, inclusive visão reduzida, visão dupla ou perda total da visão
  • Alterações na sensação do toque e na capacidade de sentir dor, pressão, temperaturas diferentes ou outros estímulos
  • Dificuldade para falar ou compreender outros que estão falando
  • Dificuldade para caminhar

Exames e testes

Um exame físico e neurológico completo deve ser realizado. Seu médico irá:

  • Verificar se há problemas com visão, movimento, sensação, reflexos, compreensão e conversação. Seu médico e enfermeiros repetirão este exame ao longo do tempo para ver se seu AVC está ficando pior ou está melhorando
  • Auscultar para verificar se há algum som anormal, chamado "bruit", quando usar um estetoscópio para auscultar as artérias carótidas no pescoço. Um bruit é causado por fluxo de sangue turbulento
  • Verificar e avaliar sua pressão sanguínea, que pode estar alta

Os testes podem ajudar seu médico a determinar o tipo, o local e a causa do AVC e excluir outros distúrbios que possam ser responsáveis pelos sintomas:

  • Uma tomografia computadorizada (TC) do cérebro é feita frequentemente logo depois de começarem os sintomas. Uma ressonância magnética (RM) do cérebro pode ser feita em vez disso ou depois
  • Uma angiografia por ressonância magnética (ARM) ou angiografia por TC pode ser feita para verificar se há vasos sanguíneos anormais no cérebro que podem ter causado o AVC
  • O ecocardiograma pode ser feito se o AVC foi causado por um coágulo de sangue do coração
  • O duplex scan de carótidas (um tipo de exame de ultrassom) pode mostrar se o estreitamento das artérias do pescoço (estenose carótida) levou ao AVC
  • Um angiograma da cabeça pode revelar qual vaso sanguíneo está bloqueado ou sangrando e ajudar seu médico a decidir se a artéria pode ser reaberta usando um tubo fino
  • Testes de laboratório incluirão um hemograma, tempo de hemorragia e testes de coagulação de sangue (tempo de protrombina ou tempo parcial de tromboplastina). Eles também verificarão o colesterol e o açúcar do seu sangue
  • O eletrocardiograma (ECG) e o monitoramento do ritmo cardíaco podem ajudar a determinar se um batimento cardíaco irregular (como a fibrilação atrial) causou o AVC
  • Uma punção lombar (exame de fluido cerebrospinal) também pode ser feita

Tratamento

Um AVC é uma emergência médica. O tratamento imediato pode salvar vidas e reduzir a incapacidade. Procure cuidado médico imediato nos primeiros sinais.

É muito importante para as pessoas que estão tendo sintomas de AVC irem a um hospital o mais rápido possível. Se ele for causado por um coágulo do sangue, um medicamento para dissolver coágulos pode ser administrado.

Na maior parte do tempo, os pacientes devem chegar a um hospital dentro de 3 horas depois que os sintomas começarem. Algumas pessoas podem receber esses medicamentos até 4 a 5 horas depois que os sintomas começam. O tratamento depende da gravidade e causa do AVC.

TRATAMENTO NO HOSPITAL

Os medicamentos que dissolvem coágulos (terapia trombolítica) podem ser usados se o AVC for causado por um coágulo de sangue. Alguns remédios desmancham coágulos de sangue e ajudam a restauram o fluxo sanguíneo para a área lesada. No entanto, nem todos podem receber este tipo de remédio.

  • Para esses medicamentos funcionarem, a pessoa deve ser examinada e o tratamento deve iniciar em até 3 horas desde que os sintomas começaram pela primeira vez. Uma tomografia computadorizada deve ser feita para ver se o AVC é de um coágulo ou uma hemorragia
  • Se o AVC for causado por hemorragia em vez de coagulação, os medicamentos que dissolvem coágulos (trombolíticos) podem ocasionar mais hemorragia

Outros tratamentos dependem da causa do AVC:

  • Os anticoagulantes como heparina ou warfarina podem ser usados para tratar de derrames devido a coágulos de sangue. Ácido acetilsalicílico ou clopidogrel também podem ser usados
  • Outros medicamentos podem ser necessários para controlar outros sintomas, inclusive pressão alta. Analgésicos podem ser ministrados para controlar dor de cabeça forte
  • Em algumas situações, uma equipe especial de AVCs e radiologistas especializados podem conseguir usar angiografia para destacar o vaso sanguíneo obstruído e abri-lo
  • Em caso de AVC hemorrágico, uma cirurgia é frequentemente necessária para remover o sangue da região ao redor do cérebro e reparar os vasos sanguíneos lesados
  • A cirurgia na artéria carótida pode ser necessária

Nutrientes e fluidos podem ser necessários, especialmente se a pessoa tiver dificuldade para engolir. Eles podem ser ministrados por uma veia (de modo intravenoso) ou por um tubo de alimentação no estômago (tubo para cirurgia de abertura de conduto no estômago). Dificuldades na deglutição podem ser temporárias ou permanentes. Terapia física, terapia ocupacional, terapia de fala e terapia de deglutição, todas iniciarão no hospital.

TRATAMENTO A LONGO PRAZO

O objetivo do tratamento depois de um AVC é ajudar o paciente a recuperar tantas funções quanto possível e impedir futuros derrames.

O tempo de recuperação e a necessidade de tratamento a longo prazo diferem de pessoa para pessoa. Problemas em se movimentar, pensar e falar frequentemente melhoram nas semanas a meses depois de um AVC. Muitas pessoas que tiveram o problema ainda continuarão a melhorar nos meses ou anos depois dele.

Evolução (prognóstico)

A perspectiva depende do tipo de AVC, de quanto o tecido cerebral está lesado, de quais funções do corpo foram afetadas e do quão rapidamente o tratamento é recebido. A recuperação pode ocorrer completamente ou pode haver alguma perda permanente de função. Mais da metade das pessoas que têm um AVC são capazes de se mover independentemente em casa.

Se o tratamento com medicamentos que dissolvem coágulos for bem-sucedido, os sintomas de um AVC podem desaparecer completamente. No entanto, os pacientes frequentemente não chegam ao hospital cedo o suficiente para receber esses medicamentos ou há condições médicas complicadas que impedem o seu uso.

Pessoas que têm AVC isquêmico (derrame devido a um coágulo do sangue) têm uma chance melhor de sobreviver do que aquelas que têm um AVC hemorrágico (derrame devido à hemorragia no cérebro).

O risco de um segundo AVC é maior nas primeiras semanas ou meses depois do primeiro e então começa a diminuir com o tempo.

Complicações

  • Respirar comida no canal de ventilação (aspiração)
  • Expectativa de vida reduzida
  • Dificuldade de comunicação
  • Fraturas
  • Subnutrição
  • Convulsividade dos músculos
  • Perda permanente das funções do cérebro
  • Perda permanente de movimento ou sensibilidade em uma ou mais partes do corpo
  • Problemas devido à perda de mobilidade, inclusive contraturas articulares e escaras de decúbito
  • Capacidade reduzida de agir ou cuidar de si mesmo
  • Interações sociais reduzidas
  • Efeitos colaterais de remédios

Ligando para seu serviço de assistência médica

O AVC é uma emergência médica que requer tratamento imediato. Ligue para a emergência local se alguém tiver sintomas do problema.

Prevenção

Para ajudar a evitar um AVC:

  • Evite comidas gordurosas. Siga uma dieta saudável, com baixo teor de gordura
  • Não beba mais do que 1 a 2 doses de bebida alcoólica por dia
  • Exercite-se regularmente: 30 minutos por dia se você não estiver com excesso de peso; 60 - 90 minutos por dia se você estiver com excesso de peso
  • Meça sua pressão arterial a cada 1 a 2 anos, especialmente se a pressão arterial alta for comum em sua família
  • Verifique seu colesterol. Se você tiver alto risco de derrame, seu colesterol LDL "ruim" deve estar abaixo de 100 mg/dL. Seu médico pode recomendar que você tente reduzir seu colesterol LDL para 70 mg/dL
  • Siga as recomendações de tratamento do seu médico se você tiver pressão arterial alta, diabetes,colesterol alto e doença cardíaca
  • Pare de fumar

A terapia da aspirina (81 mg por dia ou 100 mg a cada dois dias) é recomendada para prevenção de AVCs em todos os homens que têm fatores de risco e em mulheres abaixo de 65 anos que têm risco, desde que os benefícios superem os riscos.

Deve ser considerada para mulheres acima de 65 anos somente se a pressão arterial delas for controlada e o benefício for maior do que o risco de sangramento gastrointestinal e hemorragia cerebral. Pergunte ao seu médico se ácido acetilsalicílico é correta para você.

Seu médico também pode recomendar a terapia com ácido acetilsalicílico ou outro anticoagulante se você tiver tido um ataque isquêmico transitório (TIA) ou AVC no passado, ou se você tiver atualmente:

  • Insuficiência cardíaca congestiva
  • Batimento cardíaco irregular (como fibrilação atrial)
  • Válvula cardíaca mecânica
  • Outros fatores de risco de derrame

Um tipo de cirurgia chamada endarterectomia carotídea pode ajudar a impedir que novos AVCs ocorram em pessoas com grandes bloqueios em suas artérias do pescoço.